Para os judeus, a alma é algo eterno. A morte é só o fim do corpo. O judaísmo tem várias crenças concernente à morte e sua preparação, assim como diferentes religiões e culturas no mundo. Seus rituais são cheios de simbolismos e práticas específicas, alguns com raízes bem antigas. Se alguma vez teve curiosidade sobre o assunto, confira neste artigo da Central Crematórios quais são os rituais judaicos para o falecimento!
A religião judaica, assim como em outras religiões antigas, tem diferentes vertentes, desde a mais ortodoxa, à mais liberal. O que todas acordam é que a situação do espírito está ligada ao modo como a pessoa viveu na Terra. Portanto, mesmos os cuidados funerários, são para que o espírito encare bem a sua jornada no além-vida.
Anunciada a morte de um judeu, a primeira providência da família é comunicar o Chevra Kadisha. Este grupo de voluntários vai orientar e realizar todos os procedimentos funerários. Eles ajudam no Tahara, que é a preparação do corpo, também conhecido como momento de “purificação”.
Um banho cuidadoso com água pura é feito pelo grupo, enquanto preces são recitadas. Estas pedirão perdão por possíveis pecados cometidos em vida pelo falecido. Depois do banho, faz parte dos rituais judaicos vestir o falecido com o Tachrichim, um conjunto de roupas brancas. Essas representam a neutralidade com que a alma irá se encontrar com Deus.
Cada olho receberá uma pedra. Uma terceira pedra é colocada sobre a boca. Existem várias teorias para isso, mas a mais usada é que o espírito não questionará a morte, nem mentirá para Deus, desse jeito. Depois, o caixão é fechado ou o corpo enrolado em um pano branco e ocorre um breve velório.
Pela lei judaica, o corpo deve ser sepultado o mais breve possível, de preferência no mesmo dia da morte. Segundo a crença, a alma não consegue descansar até ser sepultada. Apenas em situações incomuns é que isso é atrasado, como em caso de morte violenta.
Seguindo os rituais judaicos, o corpo deve ser sepultado em um caixão simples, sem ornamentos. Uma Estrela de Davi deverá estar na parte superior, assim como as iniciais do morto. Essas serão as únicas marcações no caixão. Isso impede que haja distinção de riqueza na morte, que o judaísmo repreende. O caixão é enterrado, com um membro da família sendo responsável por jogar as primeiras porções de solo sobre a urna.
Os judeus acreditam, assim, que o morto deve ser sepultado, não cremado.
Como parte dos rituais judaicos, depois de um ano, pedras são colocadas sobre o sepulcro. Esse gesto assegura que os mortos não serão esquecidos e a sepultura não será profanada.
Além disso, apesar da prática ser comum a judeus, poderá ser estendida a gentios (designação para os não cristãos, os pagãos), em casos de homenagem. É o caso da sepultura de Oskar Schindler, que salvou judeus das “câmaras da morte” de Adolf Hitler, por exemplo.
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