Tipos de autópsia: entenda a diferença entre elas
A autópsia (ou também chamada de necrópsia hoje em dia) é um procedimento médico realizado para investigar as causas da morte. Ela tem como objetivo determinar a causa da morte, identificar doenças ou lesões e coletar informações relevantes para fins médicos, legais ou científicos. Mas, você sabia que existem três tipos de autópsia diferentes? No artigo de hoje, a Central Crematórios esclarece as diferenças e quando é feita cada um.
Leia e compreenda mais sobre o assunto!
3 tipos de autópsias
1- Autópsia clínica
A autópsia clínica é o primeiro entre os tipos de autópsia. Também chamada de autópsia médica ou necropsia clínica, esse é um procedimento realizado para esclarecer a causa da morte de um paciente que faleceu em um ambiente hospitalar ou clínico. Ou seja, é realizado quando é preciso uma confirmação da causa da morte desde que não tenha sido violenta ou criminosa.
Esse tipo de autópsia é particularmente valioso para os profissionais de saúde, pois permite uma análise minuciosa das doenças, condições médicas e tratamentos que o paciente enfrentou durante sua vida. Isso pode fornecer novas informações acerca de uma doença e ajudar a aprimorar os cuidados médicos.
A autópsia clínica algumas etapas, como:
- revisão do histórico médico – os médicos revisam os exames, resultados de testes, histórico de doenças, tratamentos e cirurgias anteriores;
- exame externo – o corpo é examinado para identificar sinais visíveis de doença, trauma ou anormalidades;
- exame interno – o corpo é dissecado para examinar os órgãos internos em busca de doenças, tumores, inflamações ou outras condições que possam ter contribuído para a morte;
- coleta de amostras – são para análise microscópica, histológica e, em alguns casos, testes laboratoriais para identificar doenças específicas ou problemas metabólicos;
- discussão de resultados – os achados da autópsia são comparados com o histórico médico do paciente para entender melhor as relações entre as condições médicas e a causa da morte.
2- Autópsia médico-legal ou forense
A autópsia médico-legal é realizada por médicos legistas ou patologistas forenses. A grande diferença é que esse procedimento só é indicado para determinar a causa da morte em casos de falecimentos que possam estar relacionados a circunstâncias criminosas, suspeitas, suicidas, violentas ou não naturais. Ou seja, a autópsia médico-legal é conduzida principalmente para fins de investigação e justiça. Os médicos legistas podem fornecer informações vitais para esclarecer as circunstâncias da morte e apoiar processos judiciais. Geralmente é preciso um documento chamado Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para realizá-la.
As etapas são parecidas com a autópsia clínica:
- exame externo;
- exame interno;
- coleta de evidências – onde são coletadas amostras de tecidos, fluidos corporais e objetos estranhos presentes no corpo, que podem ser usados como evidência em investigações criminais;
- análise toxicológica – usadas para identificar a presença de substâncias tóxicas, drogas ou venenos que possam ter contribuído para a morte;
- documentação detalhada – observações, achados e conclusões são registrados de maneira rigorosa e detalhada, a fim de criar um relatório médico-legal abrangente que possa ser usado em tribunais e investigações criminais.
3- Autópsia científica
O último entre os tipos de autópsia é a científica. Também chamada de autópsia acadêmica ou anátomo-patológica, esse é um procedimento realizado com objetivo de estudar e compreender as características anatômicas, patológicas e fisiológicas do corpo após a morte. Diferentemente das outras, essa autópsia é conduzida com foco exclusivamente no avanço do conhecimento médico e científico.
Os objetivos da autópsia científica incluem:
- pesquisa médica e científica – feita para estudar doenças, compreender a evolução de patologias, investigar novas condições médicas e aprimorar o conhecimento sobre a anatomia e a fisiologia do corpo;
- educação médica – ajuda no treinamento de futuros médicos, cirurgiões e patologistas, fornecendo uma oportunidade única para os estudantes aprenderem sobre as variações anatômicas e as características de doenças reais;
- validação de diagnósticos – pode ser usada para verificar ou confirmar diagnósticos feitos em vida.
- desenvolvimento de tratamentos – o estudo detalhado contribui para o desenvolvimento de novas abordagens de tratamento.
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